Até mesmo o mais prosaico dos acessórios domésticos, como o tapete da espanhola Nanimarquina com desenho dos irmãos Bouroullec, se transforma em objeto de interesse para os designers. Foto: DIVULGAÇÃO
Uma vasta gama de objetos, de acessórios decorativos até utilitários indispensáveis, fazem parte dessa categoria. Como o híbrido entre aparelho de televisão e móvel do holandês Robert Bronwasser: uma capa estofada que envolve o equipamento como se o vestisse. “A receptividade foi enorme. As pessoas pareciam se sentir felizes em tocar e não só em olhar para a TV”, disse.
“Para o consumidor não existem mais fronteiras. Também nos banheiros e lavabos eles querem contar com produtos de bom desenho”, conta Frank Liebetrau, diretor de marketing e vendas da Leufen, tradicional fabricante suíça de louças e metais sanitários, que apresentou uma coleção em parceria com a italiana gigante dos móveis de plástico Kartell.
Como objetivo declarado, desenhar uma linha exclusiva para bem equipar as áreas molhadas da casa e, eventualmente, não só elas. “As conexões são estreitas, as divisórias praticamente inexistentes, os espaços cada vez menores. Quem está na sala, pode antever o banheiro. Os produtos devem ser desenhados hoje para fazer bonito onde quer que eles estejam”, conclui ele. /MARCELO LIMA
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